terça-feira, 21 de agosto de 2012

"UM PORTO SEGURO" por MESA MARCADA

"Conheço poucos restaurantes como este Paparico que associe uma cozinha simples, rústica com um toque contemporâneo e um serviço profissional, personalizado e actual. Ainda para mais num ambiente aconchegante, requintado, sem grandes formalismos.

O restaurante fica na Areosa, a duas centenas de metros da Igreja das Antas e da Avenida Fernão Magalhães. Funciona num edifício de piso único, um antigo estábulo com mais de 100 anos. Já existe há vários anos com esta designação mas está nas mãos  de um jovem de 26 anos, Sérgio Cambas, há cerca de 3 anos Cambas nasceu entre hortas e restaurantes da família, na Póvoa do Varzim. Como tantos outros jovens podia ter ficado por ali mas a sede de conhecimento fê-lo prosseguir os estudos (em hotelaria) e sair do país para ganhar mundo. Lá fora trabalhou numa importante cadeia hoteleira, o que o levou a Barcelona e Londres e embora tivesse vontade de continuar resolveu regressar para arriscar num negócio próprio. Os antigos donos do Paparico queriam trespassar o restaurante. Ele soube e tomou-o. Fez obras, aumentou o espaço (tem hoje 40 lugares distribuídos por várias salas), modificou o serviço, a carta de vinhos e evoluiu a cozinha sem a descaracterizar, mantendo a primazia dos grelhados – vertente em que a casa tinha alguma fama.

O jantar foi marcado para um dia semana do final de Maio e as coisas não começaram especialmente bem. Primeiro, não respondiam ao toque da campainha (o restaurante funciona à porta fechada), pelo que foi necessário telefonar a pedir para abrirem a porta. Depois, embora tenham pedido desculpa, deixaram-me plantado à espera uns dez minutos sem aparente justificação, dado que apenas meia casa estava preenchida. Só quando revelei alguma impaciência é que um dos empregados apareceu para me dizer que iam preparar a mesa. Neste período aproveitei para observar a sala de espera e o bar, bem recheado de destilados escoceses de ourivesaria. Nas mesas e em estantes vários números de revistas de vinhos, alguns dos principais livros de cozinha actual (Noma, El Bulli, Momofoku, Fat Duck) e um que me chamou particularmente à atenção, o Larrousse Gastronomique, a bíblia da gastronomia. O cenário prometia, faltava saber se era fogo de vista ou se o conteúdo iria estar à altura.

Já na mesa o chefe de sala (Sérgio Cambas, o proprietário) faz as apresentações da casa: “gostamos que os clientes se sintam como se tivessem em casa de família”, refere-me e adianta que costuma incentivar a partilha quer das entradas, quer dos pratos principais. Como estou sozinho e para que possa provar vários pratos propõe-me uma espécie de menu à minha escolha, em doses reduzidas.
salada de bacalhau e crocante de broa de avintes
terrina de vitela arouquesa com vinho do porto

Aceito as duas das entradas que entretanto tinham trazido e recuso a terceira, queijo de Azeitão com um fio de azeite. A primeira é uma salada de bacalhau com um crocante de broa de Avintes. O fiel amigo vinha em pequenos troços e cru (ou quanto muito ligeiramente escaldado). Estava bem demolhado, temperado a preceito e revelava qualidade -  sem deixar aqueles irritantes farripos nos dentes. De salientar ainda a ideia feliz do crocante de broa de Avintes, que dá personalidade ao prato e quebra a monotonia no sabor e na textura. Depois foi a vez da terrina de vitela arouquesa com vinho do porto. Confecção a preceito, com a terrina à base de fígado, cremosa, envolvida numa capa de gelatina com um toque adocicado assente numa redução de porto. Ao lado pão torrado na grelha. Uma pura gulodice. Realço ainda a apresentação simples e cuidada tendo como suporte pedras de mármore. Na carta de entradas figuram ainda outras nove opções entre quentes e frias, maioritariamente de cariz tradicional, com uma ou outra proposta mais fora do baralho como é o caso de uma vieira grelhada com manteiga de coral e vinagreta de chouriço.

Nos principais apenas três propostas “do mar” e quatro “da terra”. No primeiro grupo – que incluía nesse dia, também, um lombo de robalo pescado à linha -   fazia parte um arroz malandrinho de bacalhau e tomate, um bacalhau grelhado na brasa e um polvo da costa grelhado com batatas a murro cebolinhas, tomate cereja em vinho do porto. Optei por este último e dei-me bem. O polvo vinha  na consistência ideal - nem demasiado mole, nem demasiado rijo - e as batatas assadas estavam de acordo com as regras. As cebolinhas – que na verdade eram chalotas – e o tomate cereja em vinho do porto foram o detalhe que fez a diferença. O seu sabor agridoce deu um toque especial ao conjunto.
No capítulo das carnes predominam a grelha e carne arouquesa, tão famosa por cá, quanto rara. A única alternativa à dama dos pastos de Arouca é o prato de “Costelinhas” de porco preto de Barrancos.

Devia ter pedido o que uma boa parte dos clientes pede, a posta grelhada na brasa. Contudo queria saber como se cozinha ao fogão por ali e optei pelo único prato que julgava não passar pela grelha, a vitela com molho de míscaros e vinho do porto, batata nova e arroz selvagem. Primeira constatação: a carne é fabulosa e o trato que lhe dão também conta e muito. Pelo que fui informado todas as carnes passam primeiro por uma cozedura a vácuo e depois pela grelha. Portanto a textura sedosa não é apenas um predicado que advém da raça do animal mas, também, da forma como é confeccionado.

Pena que, depois, quase tudo tenha sido um erro de casting: do desequilibrado molho de natas que misturado com os míscaros tornava tudo pesado, à mistura de arrozes basmati(?) e selvagem, cujo sabor tipo ‘uncle ben’s’ em nada favoreceu o delicado paladar da carne. Salvaram o prato, como acompanhamento, umas óptimas batatas fritas em rodelas.

No campo das sobremesas há vários queijos, gelados (presume-se que feitos na casa) e meia dúzia de outras propostas donde saíram um bom leite creme feito e queimado no momento e um toucinho-do-céu em quantidade certa e bem adjuvado por um gelado de limão que transmitiu frescura ao conjunto.

Outro ponto forte do Paparico é o serviço de vinhos. A oferta é exemplar – para um restaurante desta dimensão - o aconselhamento, a qualidade dos copos, e as temperaturas, idem. A carta é rigorosa e está bem organizada (por regiões, produtor/enólogo, grau alcoólico, castas e ordem crescente de preço). Reúne quase 400 vinhos de praticamente todas as regiões do país, com predominância para o Douro, como seria de esperar, mas sem que esta região seja completamente dominadora. Cerca de 45% dos vinhos da carta são tintos, 22% brancos e outros 22% generosos (com destaque natural para os portos). Dos restantes 11%, metade são espumantes (incluindo champanhes) e a outra metade divide-se entre roses e colheitas tardias. A refeição foi acompanhada a copo com o espumante do Douro, Vértice Super Reserva Millesime bruto 2005; o branco da Bairrada, Nossa 2010, de Filipa Pato, o duriense tinto, Vinha do Fojo 2001 e o porto Krohn colheita 1983.

A selecção dos vinhos deste jantar ficou a cargo do dono da casa, Sérgio Cambas, que se mostrou um verdadeiro homem dos sete ofícios: é mestre hospitaleiro, dá (mais do que) uns toques na cozinha e, pelo que mostrou, é um bom seleccionador de vinhos. Como se não bastasse domina várias línguas (o que dá jeito para estar bem classificado no tripadvisor, dado que os estrangeiros são uma boa parte dos clientes da casa) e está bem adjuvado por um conjunto de empregados eficientes – excepto, por vezes, quando é necessário abrir a porta.

O Paparico é uma espécie de mini versão lusa de um assador da vizinha Espanha. Sérgio Cambas tem vontade de ir mais longe mas quer fazê-lo com calma. Talvez necessite de mais experiencia para criar pratos (ou de ter alguém com essa vertente mais apurada). Isto se quiser ir mesmo por esse caminho, claro. Eu apreciei o espaço, a hospitalidade, a qualidade dos produtos que utilizam e a simplicidade com um toque requintado na confecção e na apresentação. Há certamente correcções a fazer mas no computo geral o Papario é um restaurante muito recomendável.


Cozinha: 16.5 ; Sala: 17.5; vinhos: 18"

in Mesa Marcada

sábado, 7 de julho de 2012

O que outros blogs vão dizendo(4)...

http://www.passportfoodie.com/2012/06/o-paparico-porto-defying-convention.html

O Paparico, Porto: Defying Convention. Cooking For Real


O Paparico, Porto, PortugalLet's get one thing straight right at the beginning; I'm a foodie that is getting bored with the current culinary scene. Celebrity chefs, uber-modern, super-cool restaurants started by people who have more money than taste, ludicrous prices based on Michelin stars, pomp, posh maitre'ds and sommeliers, the list goes on and on. Eating out now has become a minefield. It's easy to have a bad meal, even with good research. And so it is with great pleasure that I review a restaurant that doesn't have any of the above.

Door Knocker, O Paparico, Porto O Paparico is a little out of the way. Tucked into a family neighborhood, it's easy to question your taxi driver on the address. As we did when we were dropped off for our first meal at this understated restaurant in Porto. Scooting up to the front door I read on the menu outside that we were indeed in the right place and waved the taxi driver away. But after fiddling with the door handle, which was locked I nearly called him back before noticing the antique door knocker. Knock, knock, knock. A friendly face answers and I say, "I think our reservation is for 8pm but can we come in and have a drink?" "Of course! Please, come in." Sergio, the owner says in a friendly voice that speaks nearly flawless English.

Sergio led us to the bar which resembles an old speakeasy. Replete with stained leather sofas, a chessboard and a flat screen TV showing movies from the 40s. Within minutes the four of us were already in love. Sergio offered us a drink and we sat there marveling at a restaurant that was clearly defying the current restaurant trend. As the diners began to pile in I was certain the level of service and Sergio's attention on us would wane. It was not so. Sergio and his team only paid us more attention, giving us a wonderful table, snuggly fitted into the center of the restaurant. Right in the middle of the action.

The table was already laid out with four starters, but we were swiftly told that we could switch up anything we wanted. I was really impressed and surprised that the decision making process was completely taken away from me. Instead of spending hours scrutinizing the menu, I was given my choices based on what was in season and local. I won't bother to go into each dish as I normally do because the menu changes all the time and you, dear reader, are not likely to eat what I ate. But, every dish was spectacular, especially the Veal Terrine with a Port Sauce.

Veal Terrine, O Paparico, Porto

When the starter plates were sufficiently licked clean they were quickly taken away, refills of Meandro (my favorite Douro wine) poured and our mains were presented. Up first was Bacalhau, which is Codfish cured in salt for 12 months and served with mountains of olive oil, new potatoes and onions. This dish won't be to everyone's tastes, as it is literally the saltiest thing I have ever eaten, but it was lovely and clearly wasn't too salty as it was completely devoured. And so it was with the remaining main courses, which are prepared for two. Each being completely taken apart and inhaled in record time.

This kind of intentional family-style eating is a breath of fresh air. Too often in todays modern restaurants we are being bombarded with sense overload inducing dishes, that are meant to tease and inspire every bodily reaction. And although I love what most chefs, especially Heston are doing with these dishes, it's nice to lift my head up and actually engage my fellow diners for once. Every dish in O Paparico is meant to be enjoyed by at least two people.

When we left O Paparico at close to midnight, every diner felt they had experienced something very special. But when we went back two days later and experienced the same high level of service, and dare I say it, even better food, we were certain that we had struck gastronomic gold. And for a price that made all of us do a double take. Reasonable doesn't even begin to describe it.

By our second evening at O Paparico we were seasoned pros. We had the same table as before and the same starters were laid down for us. We swapped out a couple to enjoy the full variety and instead of ordering two main courses, we ordered one and had two additional starters; the Prawn and Chorizo, which were both excellent. In fact, I have to admit that I have never tasted a Prawn as good in my entire life; not in Spain, not in France, not in England and not in Italy.

 Prawn, O Paparico, Porto

When our bellies were full and our drinks were running low we were invited into the kitchen to see how things are done at O Paparico. It's a cozy kitchen, but one with very accomplished staff. As Sergio put it, "It's all that we need." And although Sergio can chat all day about chefy techniques like Sous Vide, Spherification and other Molecular Gastronomy, that's not what he's about. And it's not what O Paparico is about. Instead, Sergio is wholly concerned with the dining experience and the quality of the food. Perhaps that's why the people in the Porto food and drink business choose to eat at O Paparico. When they are done making their fabulous wine and cooking in their own kitchens, they come to Sergio.

Dessert, O Paparico, Porto

The restaurant scene could use more people like Sergio and more restaurants like O Paparico. I highly recommend it to anyone visiting Porto. Portugal has not yet made it on the map as a tourist destination. Ask nearly anyone in England and the U.S. if they've been to Portugal and the answer is likely, no. However, Portugal is producing some of the best food and wine in the world and it's only a matter of time before the word gets out and instead of going to the tourist traps of Spain, France and Italy, people will save their pennies and come to Portugal. I place the wines of the Douro region above Rioja and although not quite as appealing as the top chateaus of Bordeaux, for the money I think they are the best in the world. Couple that with the breathtaking beauty of the Douro river and the hallowed port wine houses and the Porto area is one of the best places to visit on Earth.

O Paparico Kitchen, Porto   O Paparico Kitchen, Porto

domingo, 10 de junho de 2012

O que outros blogs vão dizendo(3)...


http://www.thediningexperience.org/?p=6657


A TRULY OUTSTANDING EXPERIENCE: 
Dining at the Restaurant O Paparico! It already starts when you get there (most likely by cab as it is located a bit outside of the city center). The taxi driver dropped us and all we saw was a simple door of a regular house – finally someone knocked because the address was right and then we were granted access to a very unique dining experience.
When you are brought to your table a selection of cold starters already waits for you on the table like when you come home and your mother has already put up the dishes to eat. We were expected by “salada bacalhau” (EUR 6.00) which was good as well as …


… “polvo molho verde” (octopus ceviche with parsley, mint and fennel; EUR 8.00), “terrina com porto” (“Arouquesa” veal terrine with port sauce; EUR 5.00) and “queijo de azeitao” (creamy Azeitão DOP cheese; EUR 5.00). The octopus ceviche was delicious and so was the veal terrine. The cheese was creamy and rich in taste. 


As we could not get enough of the delicious food we decided to go for another round of starters so I had the “chourico especial” (chorizo grilled with Aguardente; EUR 7.00) which was nicely prepared and dainty.


But as the octopus ceviche was so luscious we decided to go for “polvo batata murro” (grilled wild octopus with baby potatoes, shallot and cherry tomatoes; EUR 30.00 for two persons). I have had a few times octopus in these days in Porto and I must say that this one was absolutely tender and very mouth-watering. It was not chewy at all but perfectly tenderized – it was cooked spot on!


Also the side dish with baby potatoes, shallots and cherry tomatoes was tasty – especially the 
combination of the shallots and the cherry tomatoes was brilliant.


Actually, at that point we were all pretty stuffed but because the dishes were that scrumptious we just had to go for desert. I asked the owner what he would recommend and then went for an apparently typical Portuguese restaurant “toucinho-do-céu” (hazelnut tart with lemon sorbet; EUR 8.00). The tart was good by itself but it was outstanding in combination with the lemon sorbet. The port which was recommended to me too, a “Br Ferreira 10 Cpo” (EUR 8.00) fit well and was good.


As a final greeting from the kitchen we got chocolates filled with eucalyptus (or something similar). They tasted interesting but were definitely the weakest course of the evening. All other dishes were great though.


The prices are actually way too low for what you get – the dishes are outstanding and are very payable. The prices for water (EUR 2.50), coffee (EUR 2.10) or the cover (EUR 2.50) are very decent too.
The restaurant O Paparico does not only serve outstandingly prepared, high-quality and mouth-watering dishes but the place has a great atmosphere. It is like you are dining in a cave as the walls are thick stone walls. On the other hand, there is a little room which is basically a library where you can also dine. It is this perfect interplay of various elements which perfectly fit together which makes the place so appealing. Additionally, someone has put a lot of effort into the decoration work and it pays off as it looks very appealing.
Last but not least, also the service is outstanding – the waiters and waitresses are there without being noticed. It is as if your water or wine glass gets filled by a mysterious invisible hand. Also, the dishes are served from the correct side and taken. One can see that the job is their passion, the orders are taken without being written down and everything is brought to the right person. And on top of that they are very friendly and patient. Only when it came to the serving of the wine there was some confusion (we had three different wines, all recommended to us by the owner: O Paparico, EUR 16.00, the house wine; Po Poeira TT, EUR 25.00 and Passadouro EUR 45.00). Each bottle was brought to someone else to try which I consider a bit confusing as normally all wines would be tried by the head of the table. Other than that, there is absolutely nothing to complain.
To sum it up, the dining experience I had at the Restaurant O Paparico was definitely among the top 5 I have had the last three years! The food is delicious, the service is outstanding, the atmosphere is very nice and appealing and the prices are low for what you get. Finally, we had a chance to have a casual chat with the owner as he invited us to the bar to try some port and drinks. He opened the restaurant about 2,5 years ago and made it the most successful and famous restaurant in Porto – he is still pretty young but you can see from his dedication and passion why it worked out.
When you are in Porto, you absolutely must dine at the O Paparico. It is very recommendable to book about 3 to 6 months in advance though.


Rating:
Atmosphere:
Service:
Dishes:
Price-Performance Ratio:
Overall Rating:


http://salivando.com

Cuatro maravillas de Oporto

Últimamente, en mis sucesivas visitas a Oporto he podido conocer de mano de expertos varios de los mejores sitios de esta estupenda ciudad, que tiene un nivel altísimo de cocina a precios muy razonables.

El último que he conocido es O Paparico, un fantástico restaurante de cocina portuguesa. Lo mejor sin duda en este local es el servicio de mano del maitre (quizá también dueño) Sergio. Es simpatiquísimo, un experto profesional y una gran persona. Lo más impresionante es que cuando vuelvas (porque volverás), se acordará de qué vino tomaste! Déjate aconsejar por él.

Si vas a O Paparico llega siempre un poco antes para disfrutar de un margarita en la entrada junto a la chimenea y termina la cena con un buen gintonic. Para comer te ponen un variado de entradas, de las cuales el paté y el queso y el aceite son estupendas, pero recomiendo pasar del presunto y el ceviche. Pedid también una vieira para cada uno, que bien valen sus 5€ porque son suaves y sabrosas. De segundo lo mejor es pedir varios platos a compartir, pero cuidado con los tamaños porque cada plato es amplio para dos personas. Nosotros pedimos solomillos de ternera en salsa de setas y un arroz de bacalao, ambas cosas muy buenas, pero no pudimos tomar postre por incapacidad.

Lo único malo de este sitio es su localización, en el noreste de la ciudad, cerca de nada y rodeado por un barrio un poco feo. Tendréis que ir en coche y expresamente a cenar aquí, pues no pilla de paso a ningún lado. En cualquier caso, bien merece el viaje.

web: http://www.opaparico.com

precio: 45-60€, dependiendo del vino, las copas y el postre.

















sábado, 26 de maio de 2012

Crítica via "HK Independent Traveller"

hkindependent-traveller-croatia.blogspot.pt/2012/05/porto-o-paparico.html

Porto - O Paparico

28 March 2012

O Paparico is the number one beloved restaurant at Trip Advisor for Porto. It's worth for a visit to enjoy the exquisite food.  Here is the motto of the restaurant -'Food is both science and art, and the man who puts all his heart into satisfying his fellow men deserves consideration'.



It's a Wednesday night. After reading the prices at BOOK, I proposed to try the highly recommended restaurant, Opaparico or Oh Rich Dad. We called quickly to reserve a table. With luck we could get a taxi right away to get to it, located in a residential district, about a €6 ride from the downtown.


We did not see the name but approached a nearby bar. We were escorted to the restaurant a few doors apart. The door opened upon a few knocks. The owner, Sergio, came and greeted us.



Two to three appetizers were sitting on the table. We could take them or order different dishes. Calamari was out. Veal terrine remained. It was velvet with wonderful flavours. We ordered codfish and scallop. Both were excellent! Vinho Verde, forgot the vineyard, was a perfect match.
 
For main, we opt for veal cooked with wild mushroom. Taste was superb and texture was perfect. Kind of mushroom can be found in China, my idea, but extraordinarily matching the veal. We were offered choices of red wine to pair up.  The potato chips were terrific, thin with light passing through and not greasy at all.
 
We picked rice pudding with cinnamon ice cream to end the dinner but offered two extra desserts. Only satisfactions & happiness. it's certainly one of the best meals in my working life, not second to but better than Table Number One in Shanghai, run by Jason Atherton.  I believe every guest can sense Sergio's (the owner) passion about gastronomy.  It is a wonderful experience dinning here.  Hope there will be another chance to visit again.  It's so far from Hong Kong........
Menu
Appetizers
Arouquesa- veal terrine with port wine

Codfish crevice with parsley, onion and olive oil
Grilled scallop with coral butter and chorizo vinaigrette
Main
Veal with wild mushroom and Oporto wine sauce, new potatoes and savage rice dose for two persons
Desserts
Rice puddings with cinnamon ice cream + 2 complimentary desserts
Cheese ice cream with bay leave, rosemary and honey + Pearl in coffee cream and chocolate
Rue de Costa Cabral 2343, Porto
Tel: 225 400 548

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Em busca de uma nova Identidade Visual...

Com esta juventude, nem sempre sabemos bem quais são as características que melhor nos definem, mas de uma pelo menos temos total certeza e madurez! A insatisfação; a procura constante de fazer algo novo ou melhor.

Muitas vezes por falta de pessoas e tempo, temos que direcionar as nossas energias para um sem fim de objetivos e tarefas a que um restaurante obriga, até que chegou o dia de limpar e polir um pouco a forma como nos apresentamos, como somos vistos por fora. Decidimos estruturar e criar uma nova identidade visual, que não se esbarre num mero cartão, brochura ou página, mas que tenha intrinsecamente um fio condutor.

Assim, falamos com uma equipe de designers da CA DESIGN e pedimos ajuda na criação da nossa nova identidade visual. Aqui ficam alguns conceitos que a Carla e o Pedro desenvolveram em torno d’O Paparico;




Restaurante O Paparico
Memoria dos sentidos – Gastronomia Portuguesa


“Um Serviço dedicado e uma comida saborosa” é na simplicidade destas ideias que assenta o trabalho do “O Paparico”.
O Paparico é um restaurante de cariz Português, tanto na hospitalidade e Serviço como na Gastronomia. Aqui, é possível voltar às origens e usufruir de uma experiência autêntica, inspirada na tradição e com uma atmosfera única.




A Linguagem Visual

Quando a comunicação existe e é feita com qualidade e profundidade, abrem-se portas para soluções de problemas com simplicidade e criatividade, permitindo decisões seguras e eficazes.
Surge como ideia a criação de uma linguagem, que não vive de um elemento identificativo, mas de uma forma de comunicar, para que exista relação entre peças, quer seja um cartão de visita, uma carta de vinhos ou uma simples combinação entre imagem e informação.

Memória dos Sentidos: 
contemporaneidade | atmosfera única | experiência única | refinado 
| tradição | simplicidade de ideias |  clean




O Conceito

A primeira limitação existente foi a não utilização de um logótipo, de modo a que a imagem se associe aquilo que a Marca é na sua interação com o Público.
O Paparico é um restaurante que passa despercebido na sua rua, um restaurante que “se quer mostrar, mas não se mostrando”, que quer dar-se a conhecer de forma sóbria, mas que ainda assim mostre a sua vida, e tudo isto de uma maneira diferenciada.
As restantes limitações do projecto passam pela criação de uma forma de comunicar informação por escrito, e pela utilização indispensável da fotografia.
Explorando a assinatura do Restaurante, “A memória dos sentidos” imaginamos um tema, onde cabe a possibilidade de retratar visualmente os cinco sentidos. Tacto, Audição, Visão, Olfacto e Paladar, irão permitir viajar pelo Restaurante O Paparico, desde as texturas presentes nos ingredientes, o aroma de uma prova de vinho, o som do batente da porta ou um bacalhau de encher o olho, sendo que o paladar ficará na memória de cada um que o pedir.




A inspiração iniciou-se com...

Os antigos inter-títulos que serviam para informar acerca de acções ou estados, impossíveis de comunicar sem ser por palavras, é “um género de imagem de marca” do restaurante que ajuda a criar a sua atmosfera, e que fazendo parte do mesmo foi o que despoletou toda a ideia. É o elemento que irá trazer união á linguagem de comunicação do Restaurante O Paparico.


São infindáveis as composições deste género, desde a simples informação, à composição de tipografia com vector (molduras), à associação destes últimos dois com fotografia, que fazem deste um estilo indissociável dos anos 50.
No entanto, há também a necessidade de haver um enquadramento nos tempos modernos, pelo que a ideia pretende misturar todos estes conceitos: a informação, o estilo do vector e a fotografia como quando se comunicava “a preto e branco”, mas agora transportados para a actualidade.




As molduras começaram a ser desenhadas....



  juntou-se elementos característicos,


e por fim as imagens.



E este é apenas o início de uma nova identidade visual do Restaurante “O Paparico”...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

O que outros blogs vão dizendo(2)...

 http://www.ilovemygrub.com/restaurant/reviews/2012/o-paparico

O Paparico

Rua de Costa Cabral 2343, Porto 4200 232, Portugal 
Can there be many things more daunting than choosing a restaurant, blind, in a large city? Well okay, not strictly blind thanks to the genius of the internet and not an especially large city, but can you really trust the travel advisor review websites? I always imagine management forcing everyone from the Maitre d’ to the pot washer, to invent three new identities, purely to push their restaurant up through the ranks. That could just be me though, I accept that.

O Paparico restaurant in Porto, PortugalWe found ourselves in this terrifying predicament last week in Porto. We duly asked for recommendations from friends for the various areas of the city, but whilst we had stopped for a little liquid refreshment (it was my birthday, readers) I chanced a look on one of the aforementioned review websites and saw that the top rated restaurant was in fact on the very same road as the house we were staying in. The friend we were with was at a loss - he had lived on the road for years during University and had never heard of the place. Intrigued, I had a look at their website and discovered to my delight that the restaurant looked for all intents and purposes like an ordinary house and to gain entrance, as you would into a normal house, the door must be knocked. I was hooked.

So, we hopped in a taxi and crawled along the street looking out for the correct number. When we arrived we duly knocked on the door which was answered by the owner, Sergio. As we stepped though to the cosy bar area complete with open fire, sofas and chess set I felt the tingle of anticipation you get when you suspect you are on the verge of something fabulous. We waited for a moment and were shown to our table where we found a selection of appetisers. Sergio explained that they like to set up the table this way so that things are ready for you as soon as you sit down, as it would be in someone’s home. You can leave any of these tasters that you don’t like or particularly fancy that day. We demolished a silkily, delicious veal terrine with Port and some of the best black pig presunto we have ever tasted. 

The menu at O Paparico has been designed for two people, which is fairly typical in Portugal and is also a nod to saving the planet (although the staff are more than willing to prepare individual portions). The gastronomic creative process at this restaurant always follows three basic rules:

1. All dishes are inspired by Portuguese cuisine.
2. The most innovative creations have to be based on ingredients that culturally belong to the Portuguese culinary heritage in the past or present.
3. The most avant-garde culinary techniques are welcome, but only to improve the traditional, not to change the essence of the ingredients.

We decided to share the baby rack of ribs but a large table somewhere else in the house had ALL ordered these so there was only one portion left. Ever helpful, Sergio recommended having a single portion of octopus to share as a kind of fish course and then the one portion of ribs to share for the main course. We commented to each other that the octopus had better be good as we’d had some outstanding dishes of it recently. After tasting this one the others all seemed fairly ordinary!
With our taste buds sufficiently whetted, we looked forward to the ribs - one of my husband’s favourite things. When they came the meat was so soft we immediately guessed they were cooked sous vide and marvelled at how any professional kitchen could think of being without a magic tub of warm water.

The dessert menu had a recommendation for dessert wine with most of the offerings (not mine though because it was already full of vodka!). Tangerine sorbet with a potato vodka shot on the side was my sweet course choice. I was a little wary but duly poured the lot in, noticing as I did that the waiter had left the vodka bottle with us. Dangerous. To my amazement the whole thing together reminded me exactly of a very good G&T: utterly refreshing, zingy, perfumed goodness. My husband had ordered the “drunken” pears which came with a smoking cinnamon stick on a separate little wooden block. Very dramatic but still linked to the flavours in the pudding. Very well thought out indeed.

Replete and happy we ordered the coffee required to get us up out of our seats and back home, but wait...there was more. Another wooden block but this time with chocolate truffles – well it would have been rude not to!

I thoroughly recommend this gem if you ever find yourself in Porto or the surrounding area. It’s absolutely worth the short cab ride from the centre of the city and we will certainly be back.
‪O Paparico: Rua de Costa Cabral 2343, Porto 4200 232, Portugal.


Restaurante O Paparico

Como falar de um sítio que fala a mesma linguagem que falamos, e que parece que foi feito para nós? Um conceito semelhante a uma alma gémea, se podemos dizer...este restaurante é a minha alma gémea gastronómica. Pelo menos até à data, e enquanto estiver à frente desta casa, o fabuloso Sérgio, o dono e a alma mater do Paparico. Mas falar do Sérgio é falar também de toda a equipa que o acompanha irrepreensivelmente. Estamos num sítio de excelência e paixão, pelo pecado da Gula.

Falar da ementa, para destacar um prato, é uma blasfémia, destacar a excelência do ambiente e do serviço também. Se me perguntarem sugestões. digo-vos para experimentarem de tudo, repetindo a experiência sempre que for possível.

Os ingredientes utilizados neste sítio são frescos, de qualidade e de excelência e trabalhados com arte e mestria, mas com amor à arte e gastronomia portuguesa, e de fusão com as culturas da europa e do mundo.
A vitela, os miscaros, o bacalhau, o entrecosto, a terrina de vitela com Porto, o polvo em prato principal e em entrada...poderia enumerar tudo o que vem na ementa, mas mesmo assim não vos poderia exprimir por palavras o prazer que esta casa dá à mesa...até o pão e o queijo...o azeite...

A nível de vinhos, o da casa, do Dão, é absolutamente divino, mas a carta é de muito bom gosto, com excelentes escolhas, e como em momentos de crise é necessário organizar o orçamento, não se acanhem de definir um budget, concerteza que há excelentes soluções disponíveis, todas elas de excelente qualidade.

As sobremesas são de ir ao céu, indulgentes, cheias de volupia, sabor e imaginação. O café cheio de detalhes e aromas...Mas deste sítio, falo com alma e coração, aquela alma dos pares, que me faz entrar por aquela porta, e sentir-me em casa. Como se naquele momento fosse eu mesma a cozinhar para mim, fora de mim.

E a pergunta da praxe, neste caso, é por demais óbvia.
Delícia?! Pergunta à Patrícia!! Resposta : Esta é a minha delícia!

http://gastrobit.com/2011/05/26/restaurante-o-paparico-porto/

Restaurante O paparico – PORTO

O Paparico, gastonomía Portuguesa – Rua Costa Cabral, 2343, Porto. Tlf.: +351 225 400 548

Hace un par de fines de semana llevamos a María de despedida de soltera a Oporto, como no podía ser de otra manera, decidimos pegarnos un homenaje gastronómico. No conocíamos ninguna la cuidad así que decidimos guiarnos por nuestra página de referencia 11870, donde Patri encontró este súper restaurante. Despista un poco por que no está nada céntrico, después de la aventura en el taxi (en Oporto cada trayecto es una autentica aventura de la que no sabes si vas a llegar vivo) apareces en un edificio de piedra de una sola altura sin ningún cartel que haga referencia a que allí dentro se encuentra el mejor restaurante de Oporto! 5 minutos dudando si encontraríamos la entrada, menos mal que al final lo hicimos y SORPRESA! un ambiente muy acogedor, lleno de recovecos ideales para una cena romántica. No tuvimos que esperar nada ya que enseguida nos atendieron aunque con la pinta que tenía el sofá de la entrada y los gin-tonics, no creo que nos hubiese importado esperar un ratito a que nos sentasen en nuestra mesa.

El restaurante es de un chico joven muy entusiasta que nos atendió como si fuesemos clientas de toda la vida, la carta no es muy extensa pero tiene variedad, además es muy agradable que te recomienden un vino para cada plato! Nosotras nos dejamos aconsejar y la verdad es que fue un acierto.

De primero nos tomamos los aperitivos que teníamos en la mesa (en Portugal si no los pruebas, no te los cobran) un pulpo con salsa vinagreta riquísimo, un jamón decente para ser portugués pero nada en comparación con el nuestro, un queso espectacular un paté-foie bastante decente. De segundo pedimos Bacalao a la parrilla con cebolla y patata y Arroz caldoso con bacalao, vamos lo más típico… El Bacalao a la parrilla estaba mas que espectacular, nunca había probado una cosa igual, estaba hecho al punto exacto. Te lo ponen en una fuente con una base de aceite, patata y cebolla, irrepetible! creo que ya nunca mas voy a poder tomar bacalao en ningún sitio por que no creo que vuelva a probar nada parecido a este. El arroz caldoso estaba buenísimo, además, a pesar de ser con bacalao no tenía nada que ver el sabor de un plato con el otro, el bacalao de arroz estaba riquísimo y el caldo también, sin embargo el arroz me daba la sensación de que era del arroz que no se pasa con lo que no termina de coger el sabor…

Llegó la hora del postre y después de todo lo que habíamos comido y las dos botellas de vino para las cuatro, no teníamos mucha hambre, así que nos pedimos un sorbete de mandarina con vodka, muy curiosa la presentación, que por un lado te ponen una copa con las dos bolas de sorbete y por otro un vaso de chupito con el vodka para que tu lo mezcles, creo que el mío tenía demasiado vodka y le quitaba un poco de sabor al sorbete.

La verdad es que nos sentíamos como en casa, habíamos cenado genial, con un trato y un servicio excelente y la sobremesa se empezó a alargar.. Estábamos tan a gusto que nos pedimos un Gin-Tonic, como a mi no me gusta la tónica siempre lo pido con 7-up ¿y cual fue nuestra sorpresa? que el dueño del restaurante nos asesoró y nos preparó uno de los mejores gin-7 que he probado nunca! me puso una ginebra especial para contrastar el dulzor del 7-up y además, en lugar de limón, lo acompañó con frutos rojos. El de patri, el clásico gin-tonic, también con ginebra especial, pero la tónica servida con un agujero en la chapa de tal manera que sale a presión y además de lo bonito del “show” le da un toque de sabor muy peculiar.

El precio para ser Oporto supongo que algo caro (no llega a 50€ cada) pero para lo bien que comimos y bebimos, me pareció baratísimo. Estoy deseando volver a Oporto para cenar aquí de nuevo!!

domingo, 18 de março de 2012

O que outros blogs vão dizendo...

http://conocerportugal.com/oporto/restaurante-o-paparico/81

Restaurante O Paparico

Publicado el 12/03/2012 

El Restaurante O Paparico, situado lejos de todo en Oporto, es uno de los mejores exponentes de la gastronomía lusa por muchos motivos, desde la cuidada selección de ingredientes tradicionales hasta las más de 400 referencias de vinos portugueses que ofrece su exquisita bodega.

De la carta os daremos algunas pistas (bacalao, pulpo, vieiras, ternera…), aunque lo más importante de O Paparico es su filosofía, que podríamos resumir así: ingredientes clásicos de la cocina portuguesa y una apuesta innegociable por la calidad profesional y humana que se traduce en un trato exquisitamente personal para acompañar una experiencia gastronómica de primer nivel que ha sabido mantenerse fiel a la tradición.

PD: no es dejéis engañar, pese a lo que digan las apariencias tras el portón del 2343 de la Rua de Costa Cabral se esconde el restaurante  O Paparico. Como en las mejores películas de misterio, todo empieza cuando llaméis a la puerta…




O PAPARICO, Restaurante. El mejor Polvo en Portugal.


He pasado unos cuantos días en Portugal concretamente en Oporto, invitado por los compañeros portugueses para participar en el VI Congreso Nacional de Podología. Invitados de España acudimos Virginia Novel y un servidor, y para mi ha sido un verdadero honor, además compartí mesa con Virginia y el Podiatra Dr. Demoiny, profesor de la Temple University de Filadelfia.


Además de lo científico, han sido unos días de gran gastronomía. El primer día fuimos a cenar al Restaurante O Paparico, un gran restaurante en el que además de buena comida te encuentras con una amabilidad extraordinaria por parte de su dueño, un joven siempre pendiente de ti pero sin llegar a empalagar y sin ser pesado, sino todo lo contrario, correcto, amable, servicial y que puedes contar con él para lo que necesites. Entiende de vinos y te recomienda vinos concretos dependiendo de lo que comas. El local está bien decorado y es una casa antigua de piedra, la comida, estupenda y algunos platos extraordinarios. Cuando llegas al restaurante tienes que llamar a la puerta para que te abran, y te abre precisamente su anfitrión, Sergio, el cual está enamorado de su trabajo y se le nota en todo momento. Tiene una pequeña estancia para esperar hasta que pasas a ocupar tu mesa, y allí mismo, Sergio te ofrece tomar un vino o una cerveza. Estamos en Portugal, y no como en España donde está absolutamente prohibido fumar, aquí hay restaurantes con zonas para fumadores, algo que no molesta a los que no fuman, pues es una estancia completamente distinta. Bueno, sigamos con la cena en O Paparico. Los entrantes nos
os puso Sergio a su elección y la verdad, acertó casi en su totalidad. Nos puso cinco entrantes entre los que destacamos el paté de ternera con una salsa caramelizada creo que en vino de Oporto que estaba genial; una torta de queso prácticamente líquido pero de sabor fuerte, a curado, que era una delicia; unas rodajas de una salchicha de lomo de cerdo ahumado que no estaba mal.

El mejor polvo, en Portugal, y mas concretamente en Oporto (Porto en portugués). En muchos sitios puedes disfrutar de un buen polvo, pero en Oporto, es rico, rico, y sobre todo si lo comes en O Paparico. Por si alguno no se ha enterado aún, el polvo es el pulpo, no penséis otra cosa. No me estoy refiriendo el pulpo a feira al estilo gallego o pulpo con cachelos, es el pulpo al estilo personal O Paparico, ideado por Sergio, realizado a la brasa en un recipiente también ideado por él y luego con aceite de oliva y unas patatas. Está riquísimo, sensacional, excelente.




Este es Sergio, al cual le doy mi enhorabuena y cada vez que vaya a OPorto, iré a O Paparico, restaurante que está entre los 130 mejores de Portugal y que recomiendo a todo el mundo que pueda ir. Sergio nos invitó a un vino con el anagrama de la huella de un pie, vino de cosecha tardía denominación de origen Duero, otro descubrimiento. La zona de la Rivera del Duero portuguesa, sobre todo la del alto y medio Duero, tiene unos grandes vinos tintos y blancos, y no me estoy refiriendo al típico vino de Oporto, el cual no está mal pero eso es otra cosa.




http://www.infohostal.com/es/oporto/hostales-cerca-de-opaparico

  O Paparico

EL Restaurante O Paparico se encuentra ubicado en la ciudad de Oporto. Es un establecimiento de una gran calidad, que ofrece a sus clientes un trato cálido y acogedor desde el primer momento, además de unos platos inmejorables con recetas de la cocina tradicional portuguesa, regados con los mejores caldos.

Los precios son muy razonables, dada la calidad de los productos y el trato personalizado que define este increíble restaurante. Muy recomendable a tu paso por la ciudad portuguesa.

domingo, 11 de março de 2012

Visita dos "Viajeros del Vino"


Recentemente a nossa linda cidade do porto recebeu a visita de um grupo espanhol especializado em enoturismo, surpreenderam-nos n´O Paparico com uma visita, felizmente estivemos a altura do desafio, aqui fica um excerto da reportagem;


Escapada de enoturismo a Oporto
...Para ver a reportagem completa siga o link:


Lo mejor: O Paparico

O PaparicoEl restaurante “O Paparico” es uno de esos locales que te sorprende desde el primer momento. Está lejos del centro, fuera de todo el meollo turístico y parece una casita baja perdida en una de las calles de las afueras de la ciudad. Pero al entrar, desaparece el recelo inicial y te encuentras con paredes de piedra, decoradas de manera ecléctica entre lo clásico, lo rural y lo “cool”, detalles de forja y mesas perfectamente preparadas y distribuídas. Nos tenían preparado un reservado, con unos entrantes deliciosos, entre los que debo destacar el paté de ternera sobre pan a la brasa, sin olvidar la ensalada de bacalao y los embutidos. El trato del personal es exquisito, como en pocos restaurantes a los que hemos acudido. Para maridar, nos dejamos llevar.


Quinta das Bágeiras 1994El vino sugerido por el maître, sorprendente, un blanco de 1994, sin madera: Quinta das Bágeiras de la DO Bairrada. Increíble, complejo, fresco, y servido impecablemente en un decantador-enfriador.
 

Los platos: pulpo asado con patatas y ternera con salsa de setas al vino de Oporto. Muy muy buenos, exquisitamente cocinados y servidos al centro con fuente de calor para que o se enfríen. Los postres, deliciosos, sobretodo los tres chocolates. En resumen, una experiencia que nos dejó a todos un inolvidable sabor de boca y que nos lleva a recomendar encarecidamente este restaurante, no sólo si vas a Oporto, sino entre todos los que hemos tenido la suerte de visitar.
Se hacía tarde y no pudimos disfrutar de los gin-tonics (dicen que los mejor servidos de todo Oporto). Era hora de volver al hotel: al día siguiente había que madrugar para regresar a casa. Tras un vuelo corto y tranquilo, aterrizamos con las sensación de querer volver y de haber disfrutado de una escapada que merece la pena, por la ciudad, por su gastronomía, por los vinos de Oporto, por el precio y sobre todo, por O Paparico.